São muitos os preconceitos que enfrentamos quando defendemos as rádios de baixa potência. Veículo considerado menor e ultrapassado, o rádio, no entanto, é o que possui maior alcance junto à população de baixa renda e nas regiões pouco industrializadas. Possui altíssimo índice de recepção porque liberta o ouvinte para atividades paralelas.
Filha da rádio livre, a rádio comunitária ainda poderá ser vista como um dos braços mais importantes da comunicação social, desde que fique no meio e ao lado da população e que incorpore a legítima função social que a Constituição atribui aos meios de comunicação. Trabalhar com conteúdos de educação, saúde preventiva, direitos sociais, cultura, defesa da criança e da Terceira Idade, entre outros tantos temas urgentes para o Brasil, parece que deve ser condição obrigatória para a sua organização. Ao lado disso, independentemente das questões que surgem com o lento e polêmico processo da legalização, um grande debate sobre a qualidade das produções, o respeito à abrangência local e a adesão sincera ao projeto pequeno e sem fins lucrativos, precisa ser iniciado com seriedade.
O município de Capivari do Sul localiza-se no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, no cruzamento das rodovias ERS 040 (Viamão-Balneário Pinhal) e RSC 101 (Osório-Tavares), sendo estas suas principais vias de acesso.
Tem como limites jurisdicionais os municípios de Viamão (Oeste), Osório (Norte), Balneário Pinhal (Leste) e Palmares do Sul (Sul). Sua área é de 417,6 Km² e conta com uma população de 4.020 habitantes (dados do Censo Demográfico IBGE 2012). Localiza-se a uma latitude 30º08''42" sul e a uma longitude 50º30''53" oeste, estando a uma altitude de 12 metros acima do mar. Possui dois distritos: Santa Rosa e Rancho Velho.
Capivari significa, em Tupi-Guarani , “capivara”. Esse nome foi dado ao Município pelo fato de existirem muitas capivaras nas margens do rio que lhe emprestou o nome, acrescentado a expressão "do Sul" para diferenciá-lo dos Municípios de Capivari (SP) e Capivari de Baixo (SC).